DIREITO CIVIL
AS DIFICULDADES DAS EMPRESAS ≠ MOTIVAÇÃO
Por Marli Aparecida Andrade Vermelho
Com a finalização do fechamento do ano de 2014, ficam claros os resultados não satisfatórios sobre as atividades econômicas empresarial. Tanto que já entramos infelizmente com projeções que mostram que permanecerão estes números, durante o decorrer do ano de 2015, na verdade neste novo ano já se começou sentindo os efeitos negativos principalmente sobre o setor industrial, empresarial, e comercial que se inicia com um gigantesco aumento de inadimplência.
Dados nos mostram segundo a Serasa de que a inadimplência no ano de 2015, já subiu 13,5% em janeiro, do qual houve um aumento de 5,1% na comparação com janeiro do ano passado, ou seja, em relação ao ano de 2014. Diante do cenário instável do pais, a instabilidade econômica do Brasil é muito grande e quase todos os dias as empresas são surpreendidas com uma nova medida econômica, uma nova taxa de juros, alta da inflação, alta do dólar e, as empresas se veem obrigadas, assim como o governo federal, a fazer ajustes para saldar compromissos e se manter em atividade.
Portanto dentro desde modelo que estamos vivendo atualmente, por cautela é necessários que as empresas adotem planos de contingência financeiros e medidas preventivas. Por essa razão, devem adotar de imediato medidas mais agressivo, com revisões frequentes e corte dos custos em geral.
Para se prevenir diante desta instabilidade faz-se necessário que as empresas invistam em organização financeira, gerenciamento de custo e mitigação de riscos de pequeno, médio e longo prazo. Nestes casos se tem inclusive algumas medidas judiciais disponíveis para garantir a manutenção das atividades econômicas das empresas em momentos de crise, como a própria recuperação judicial, mas todas elas têm impactos importantes e merecem estudo aprofundado para adesão.
Diante de tanta insegurança econômica é de bom tom a empresa investir na prevenção, pois ainda é a melhor e mais barata estratégia para mitigar riscos. Na verdade a vida é mudança permanente e pede coragem e criatividade para driblar os desafios da crise. Por isso, é importante que o profissional identifique e fomente sua motivação pessoal para extrair de si o melhor e que a organização ao mesmo tempo crie estímulos para que os colaboradores estejam envolvidos com os objetivos da empresa e possam elevar o nível de participação e comprometimento, e o desempenho de cada profissional para o alcance de melhores resultados nas adversidades. “Neste momento é preciso acreditar e enfrentar a crise, para se sair à frente com sucesso”.
Pois sempre a crise exige muito esforço, comprometimento, criatividade para buscar o novo e fugir das regras e decisões engessadas e estabelecidas, é preciso ter a percepção de que todo momento de crise vem seguido de impulsão. No momento a dificuldade propõe movimento para sair dessa situação, por isso, as lideranças precisam buscar criatividade, “é momento de se motivar”.